A CULTURA HAVAIANA
Os sacerdotes Kahunas do Hawaii eram
considerados os guardiões dos mistérios e já possuíam, há cinco mil anos atrás,
os nossos modernos conhecimentos da psicologia da alma. Criaram sua própria
filosofia “HUNA” e, por meio de sua medicina, foram capazes de curar qualquer
doença. Caminhavam sobre as lavas incandescentes e atuavam sobre as condições
meteorológicas. Até hoje os nativos cultuam essa sabedoria ancestral.
A LÍNGUA HAVAIANA
A língua havaiana não é apenas um idioma, e sim um
verdadeiro raciocínio lingüístico. Cada palavra é um "cacho" de
significados, indicados pelos contextos em que se encaixam. Não existia um
profano dissociado do sagrado, ou vice-versa. Um exemplo: em nossa sociedade,
ora buscamos dinheiro, ora buscamos Deus, numa proporção cada vez mais
descompensada. Os havaianos buscavam os dois, o tempo inteiro. "Tudo que
eles faziam era com devoção”.
Na sabedoria havaiana, o aqui e o agora de cada
tarefa do cotidiano é o único território onde a fusão entre o profano e o
sagrado pode ser efetivamente realizada e perpetuada. Talvez a maior prova
disso seja o fato de que na língua havaiana não há termos para o futuro ou o
passado.
A
FILOSOFIA
Huna quer dizer: Segredo, não no sentido de manter
algo oculto, mas sim de descobrir um sentido mais profundo da nossa existência.
Conhecimento oculto ou realidade secreta é a
realidade mais difícil de ser vista. Também significa princípio feminino, mais
princípio masculino, o que corresponde à manifestação da vida.
Max FreedomLong assegura que "qualquer
associado da Huna não deve desistir de sua fé tradicional, pois Huna é uma
ferramenta que pode ser usada por todos a qualquer hora em qualquer
contexto." E esta definição é a mais correta e a que é mais aceita pelos
que praticam o Kahuna.
PRINCÍPIOS
O princípio básico da Psicofilosofia Huna é não
ferir, isto é, não causar sofrimento a si mesmo, aos outros e à natureza.
Podemos evitar isso não nos omitindo nas situações
que exigem de nós atitudes coerentes, que promovam o nosso equilíbrio e do meio
em que vivemos. Não devemos nos exceder em ocasiões em que depende de nós um
bom senso para que tudo transcorra serenamente. Não podemos permitir que
sejamos usados para ações que causem prejuízos por exacerbação das mesmas.
Qualquer ação que pratiquemos depende de uma intenção; assim, é a intenção a
mãe de todos os problemas e virtudes que acontecem. Concluímos então, que é na
intenção que está tudo que praticamos na vida e é nela que devemos focalizar
toda nossa atenção para que não caiamos na omissão ou no excesso que nos conduzem
ao desequilíbrio físico e mental, quando praticamos ações que provocam
sofrimento e danos a nós mesmos e em geral.
Assim
sendo, é a intenção o alvo de nosso "orai e vigiai" para que possamos
crescer e evoluir na constante busca da felicidade. A Huna tem princípios e
ensinamentos que nos ajudam nessa busca de uma maneira mais suave e simples,
deixando de ser o sofrimento o paradigma de crescimento e evolução.
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